Dos várias estreiantes nas Cimeiras dos G7 na Taormina, Sicília na Itália (não fosse esta a casa da máfia siciliana), Teresa May, Trump e Macron, os líderes das ditas Nações mais poderosas do mundo e que representam quase metade da economia mundial, só conseguiram consensos somente num ponto: luta contra o terrorismo e um pouco a manutenção das sanções contra a Rússia e a questão da Ucrânia.
O G7 incapaz de entendimento com os EUA na luta contra o aquecimento global |
Os outros seis países (França, Canadá, Inglaterra, Alemanha, Itália e Japão) não conseguiram de forma civilizada convencer o presidente yankee (EUA) a abraçar os Acordos de Paris sobre as alterações climáticas e a necessidade de aumentar o comércio mundial respeitando o Ambiente,
nem demover-lo a manter aberto o comércio mundial e muito menos a importar-se com a crise dos refugiados africanos e do Médio-Oriente para Europa.
Orgulhosamente, o presidente yankee, no meio de empurrões e trambolhões para sair bem na foto, continuo a sua caminhada orgulhosamente isolacionista de "América first" e exigências para que os outros 23 dos 28 membros da NATO apliquem 2% dos seus orçamentos na defesa. Algo que pode exigir por não perceber como as prioridades orçamentais são feitas nos outros países, já que no dele, o presidente é tão poderoso e é capaz de passar um aumento de despesas militares na ordem de 23% nem que para tal tenha que retirar ou deixar que 23 milhões de compatriotas seus sem seguro de saúde. Também tomara, em termos de despesas militares, os EUA não só tem o maior orçamento militar do mundo como também é o maior se combinado os orçamentos dos outros países do G7 mais a Rússia e China juntos, mas não lhe chega, quer mais.
Outros tempos, outras liderancas: "America First" |
O paradoxo é que ninguém fala da necessidade dos países industrializados de aplicarem 0.7% dos seus orçamentos para a Ajuda Oficial ao Desenvolvimento (ODA) que quase todos os países dos G7 nunca honraram desde os anos 60s. Aliás, mesmo o incumprimento dos Objcetivos para o Desenvolvimento do Milénio (ODM 2000-2015) não foi cumprido exactamente exacerbado pelo défice de financiamento dos países industrializados. Neste andar, principalmente com pensar do presidente yankee de "América first" e ficando ele na Casa Branca nos próximos 8 anos, corre-se o risco de não se financiar também os novos Objectivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS -2015-2030), porque ele acha que não se deve financiar aos pobres e nem programas para o seu empoderamento.
O problema da luta contra o terrorismo, é que foi com essa abordagem que o Ocidente liderou a queda de Kadhafi e se esta a destruir a Síria e o Yemen e se quer confrontar o Irão violando-se o básico princípio da soberania dos Estados e o direito dos povos determinar a escolha dos governantes quando os yankees acham-se que deviam ser eles a determinar quem deve governar nos outros países.
Sabe-se que em termos práticos, mesmo que o incumbênte afirme o contrário, o presidente yankee é que nem um polícia mundial e como tal lidera as tendências das questões globais quer pela positiva ou pela negativa. E , para África que não tem dinheiro como a Arábia Saudita que proporcionou a atração de negócios na ordem dos $480 mil milhões(dos quais $110 mil milhões para compra de armamento) para comprar o presidente yankee sair da sua tendências isolacionistas e islamofóbica e fazer a primeira paragem da sua primeira viagem ao estrangeiro não se vislumbra quando é que o actual inquilino da Casa Branca poderá dedicar um segundo da sua atenção para o continente negro.
No comments:
Post a Comment