Ao incluir o mesmo número de mulheres e
homens como ministros no seu governo a moda PM Canadiano Tradeau, e a inclusão
todas as cores políticas (da direita, Centro e esquerda) e da raça negra,
Emmanuel Macron provou ser um animal político não por pintar um quadro
arco-íris como Vincent van Gogh que pintava para agradar, mas porque parece ser
um homem de princípios nas suas crenças.
Foram nomeados ministros desde políticos, artistas, apresentadores de TV, é e presidente de municípios só não sei se alguém com deficiência. Sim, para que um governo seja totalmente inclusivo não deve só se limitar a trazer somente algumas categorias, genótipo e fenótipo por serem mais sexy e deixar outros que talvez não atraíam votos ou estatuto de celebridade.
Não sendo um Presidente Cadeirante como
Lenin Moreno do Equador, pelo menos esperávamos que Macron nomeia-se um
cadeirante, um cego ou um surdo para um cargo ministerial como Ângela Merkel
nomeou o cadeirante Wolfgang Schauble ao cargo de ministro das finanças na
Alemanha.
Não me diga que os deficientes franceses são tão incompetentes assim que não merecem uma reapresentação governamental? Afinal os deficientes na França são mais de 15% da população. É uma exclusão social imperdoável a Macron que se assemelha a abordagem africana, onde o deficiente é visto como um incapaz de ocupar cargos de estado.
Não quero questionar ainda as politicas de Inclusão
de Macron, visto que a maioria das Politicas para os Direitos da Deficiência em
vigor na Franca advém da União Europeia, e esta ee a única organização regional
signatária da Convenção das Nações Unidas para os Direitos das Pessoas com Deficiência
(UN CRPD) mas, quero ainda ver a lista total dos 428 candidatos de Emmanuel
Macron as eleições legislativas de Junho na França para analisar se este
estadista é aliado ou indiferente à causa da deficiência.
Mas o a mensagem não é só para Macron, mas também para as lideranças políticas em Moçambique em termos de inclusão da deficiência nas eleições municipais de 2018 e legislativas e províncias de 2019. Mas antes disso, uma pergunta se põe: quantos dos 150 administradores distritais são mulheres e ou deficientes? Uma resposta necessária para a inclusão alinhada no lema "Nada para nós sem nós"!
Moçambique poderia seguir o exemplo da África do Sul e criar o Conselho Nacional para a Deficiência que preste Contas ou reporte directamente ao Chefe de Estado. Este Conselho funcionária que nem o actual Conselho Nacional de Combate ao HIV/SIDA (CNCS) que devido a magnitude e impacto do SIDA, e mesmo sendo o HIV/SIDA uma doença como as outras que se tratam sob alçada do Ministério de Saúde (MISAU), devido ao impacto transversal da pandemia para além da área de saúde, o Governo decidiu criar o CNCS que não funciona no MISAU mas sim junto ao Gabinete do PM e supervisiona o combate ao SIDA a escala nacional. Aliás, ee mesma abordagem adoptada pelas Nações Unidas que, que mesmo existindo a OMS que se responsabiliza pelas questões medicas do combate a pandemia do HIV/SIDA, as ONU criou a ONUSIDA para liderar o combate global a pandemia.
Sendo Criado um tal Conselho Nacional da Deficiência que estando ligado directamente a Presidência da República ou Gabinete do PM teria autoridade e competências para supervisionar a implementação da Convenção das Nações Unidas para os Direitos das Pessoas com Deficiência (UN CRPD) para estimular a inclusão e participação na sociedade dos deficientes em pé de igualdade com outros cidadãos em todas áreas. Um tal Conselho Nacional para a Deficiência, assessoraria as instituições governamentais, sociedade civil e sector privado no avanço dos direitos humanos das Pessoas com Deficiência.
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