MOÇAMBIQUE completou a 25 de Junho 40 anos da sua independência, o momento que marcaram as celebrações da nossa independencia foi sem dúvidas o reacender da Chama da Unidade Nacional que percorreu o país transportado de mão-em-mão pelos moçambicanos do Rovuma ao Maputo. Para mim, este reacender da Chama pelo Presidente Filipe Nyusi, ladeado pelos seus predesucessores Armando Guebuza e Joaquim Chissano no mesmo local que o Saudoso Presidente Samora Moises Machel e Pai da Nação Moçambicana fizera há 40 anos atrás é uma renovação que os moçambicanos devem celebrar e se orgulhar muito.
É certo que, como vaticinado pelo falecido Mwalimu Julius Nyerere que Moçambique se encontrava no Mar Alto no pós independência nacional, a 25 de Junho de 1975, mas com o remar e as braçadas de cada um dos 24 milhões de moçambicanos vamos ultrapassando cada onda tenebrosa ou empecinho nesse mar agitado no processo da construção da nossa Moçambicanidade.
É certo que existem ainda problemas, especialemente relacionados com as bolsas de pobresa que afligem o nosso país, elevando índice de gravidezes na adolescencia que fazem com que cada vez mais raparigas deixem de estudar, muitas crianças fora da escola, muitos jovens desempregados, mas estes são obstáculos que este povo heroico e sempre determinado "da pátria amada" movido pelo sonho e a visão do arquitecto da Unidade Nacional, Eduardo Chivambo Mondlane pode ultrapassar se tomarmos em conta o que ja ultrapassamos nestes 40 anos não são poucos não. Temos que celebrar, porque foi a tenacidade do povo Moçambicano que derrotou o Colonialismo, o “apartheid”, a guerra de agressão dos 16 anos que criou os MNR. Foi este mesmo povo que perdoa e reconcilia a Renamo depois de 16 de massacres e atrocidades. Foi o povo Moçambicano que deu a sua vida e derramou o seu sangue para termos as conquistas que temos hoje. O sangue que o povo Moçambicano derramado desde o 25 de Setembro, passando por 3 de Fevereiro e 19 de Outubro, onde os inimigos, internos & externos, da nossa Moçambicanidade, tentaram nos demover, mas nada conseguiram para além de nos fornecer mais combustão para que redrobasses o remar e as braçadas para tirarmos o país do mar alto. Todavia, apesar das tempestades como o HIV-AIDS, a crise económica, moratalidade infantil, desemprego, gravidez precoce, crianças de rua, xoconhoquices de vária ordem, que as vezes nos impedem alguns de nós a terra firme, uma reflexão cuidada desdes 40 anos, fazem-nos sorrir e orgulhosos de sermos Moçambicanos.
O ponto fundamental para mim é a esperança que Moçambique é para o continente Africano e para o mundo. Ver 3 Presidentes juntos, a se passarem sucessivamente a tocha e o Presidente em Exercício acenderem a pira olimpica foi emocianante. È algo que não se vé igual em nenhum país de África e não só. Desde 1975, em 40 anos de idependencia, Moçambique conheceu 4 Presidentes (Samora Machel, Joaquim Chissano, Armando Guebuza e Filipe Nyusi) algo inedito e que o mundo nunca pensou que teria este exemplo vindo de africa. É Um orgulho porque você irmã moçambicana ou irmão Moçambicano contribuiu directamente com o seu remar, para tirar Moçambique no mar alto. Seja pelo seu voto fazendo escolhas acertadas, seja pela sua entrega na escola, no emprego, criando postos de trabalho, ensinando as nossas crianças, defendendo as nossas fronteiras e soberania, ou outra forma qualquer que nos ajude a remar com mais vigos, você deve se sentir orgulhoso.
Moçambique está no mar alto sim, mas temos esperança e devemos celebrar Filipe Nyusi cuja as mãos está no leme com a responsabilidade de nos transportar todos a um porto seguro. Filipe Nyusi como Capitão deste barco onde todos os 24 milhões de Moçambicanos, quer vivam em Moçambique ou na diaspora, não têm uma tarefa fácil, mas em pouco mais de 180 dias no leme deste barco chamado Moçambique, tudo tem feito para que esta viagem rumo ao desenvolvimento seja segura e transportar todos os moçambicanos, sem distinção da crença religiosa ou política, sexo, raça ou outro tipo de descriminação, abraçados, cantando a paz, acenando à unidade nacional e harmonia social, gozando colectivamente o fruto da liberdade. È certo que isto não quer dizer que os desafios acabaram ou que você deve deixar de remar, não. Talvés, a nível individual deva remar ainda com mais força ainda, porque o povo chegou verdadeiramente a Ponta-Vermelha. Devemos nos orgulhar por Filipe Nyusi, porque ha países que estão idependentes há mais tempo que Moçambique e no entanto, só tem no seu historia um ou dois presidentes, ou ainda apesar da idade muito avançada de alguns, não têm outra visão que senão forçar eles mesmos a mais um mandato. Devemos celebrar Filipe Nyusi, porque outros países ainda tentam engenharia constitucionais para manterem o mesmo homem no poder, como se um país por mais pequena população que tenha só existe um único homem com ideias válidas para dirigir os destinos dessa nação.
Todavia, celebrar Filipe Nyusi, não é aceitar engolir sapos a nível social. Celebrar Filipe Nuysi não é atropelar a constituição com desejos de nomear governadores provinciais, aspirando um mandato de que não se tem. Celebrar Filipe Nyusi, não é continuar a atacar populações indefesas em Tete ou cortar a EN1. Celebrar Filipe Nyusi é perceber que Moçambique é uma terra de oportunidades iguais para todos e, com trabalho e dedicação é possível alcançar o seu sucesso individual como cidadão e com ele construir um novo país. Celebrar Filipe Nyusi é uma certeza de que pode ser você, sim você mesmo que esta a ler esta celebração, a receber a tocha de Filipe Nyusi e como Presidente de então em 2025 para reacender a Pira Olimpica do estádio da Machava com Chama da Unidade Nacional para celebrar as Bodas de Ouro da Nossa independência. Celebrar Filipe Nyusi é também ver, assistir e participar na história de Moçambique a ser feita. Peço a Deus que continue a derramar as suas abençãos sobre Moçambique, ao Presidente Filipe Nyusi e lhe de sabedaoria para continuar a dirigir condignamente os destinos deste país, e a todo o povo Moçambicano a fazer a sua história.