Sunday, 23 July 2017

Adeus a lideranca femenina negra no Tenis Mundial

Com a Serena Williams (35 anos) grávida e depois de pousar nuaem abril para a revista Vanity Fair (que eu gostei muito) e ter afirmado que "não sabia o que fazer com um bebé", a final de Wimbledon feminina não podia ter outra tenista que não fosse a sua irmã Venus Williams de 37 anos contra a espanhola Garbiñe Muguruza de 23 anos.
Com a Venus Williams classificada no N° 11 no ranking da WTA e Muguruza N°15, facto curioso é que a soma das idades das duas atletas é de 60 anos.É certo de que a idade não é um limite para alcançar o estrelato, hoje em Wimbledon pode ser a última oportunidade que Venus Williams tem de conquistar um Grand Slam de Ténis.
Nem me parece provável, mesmo sem querer ser pessimista, que tenhamos uma Williams a ganhar uma Grand Slam. Isto porque depois do parto do filha ou filho da Serena, mesmo que actualmente seja a N°4, e ela diga que não "sabe o que fazer com um bebé", a criança vai consumi-la no primeiro ano de infância o que pode atrasar o regresso dela aos courts de Ténis mundial.
Assim agradecendo as tournes de liderança feminina que as irmãs Williams fizeram em África para encorajar raparigas contra a gravidez na adolescência, é certo quer Taylor Townsend ou Sloane Stephens estão muito longe no ranking mundial para substituir as Williams nos holofotes do Grand Slam. Mesmo a afro-japonesa Naomi Osaka de 19 anos está colocada no 59° no ranking da WTA.
Assim, a estratégia é mesmo mudar e passar a assistir modalidades como a ginástica artística onde atletas negras como a dupla americana Simone Biles de 18 anos e Gabby Douglas de 19 anos pulverizam recordes mundiais e derrubaram a concorrência nos jogos olímpicos de Rio de Janeiro são uma certeza no brilho do "black power" nos holofotes mundiais.

Emmanuel Macron o Lider do Mundo livre

Liderança de Emmanuel Macron ou pressão de Covfefe sobre a necessidade de os países europeus aumentarem as suas despesas militares e contribuições para a NATO?
Durante as celebrações da Tomada de Bastilha, Emmanuel Macron anunciou um extra de € 300 milhões para aquisição de equipamento militar, que se comparado ao orçamento de defesa de 2017 anteriormente anunciado pelo presidente François Hollande que era de 600 milhões de euros é uma redução significativa dos gastos com equipamentos militares da Franca neste ano em 300 milhões de euros. Mas se olharmos na totalidade dos gastos das aquisição de material militar, o orçamento é de 17,3 bilhões de euros.


Todavia, o orçamento total para a defesa na França em 2017 aumentou €32,7 bilhões, excluindo as pensões. O que é comparável ao orçamento de defesa de 2016 que era exactamente de € 32 bilhões, dos quais € 17 bilhões foram para compras e 11,4 mil milhões de euros para pagar salários. Apesar destes valores astronómicos, facto curioso é que na França, o sector da defesa é a segunda maior despesa doméstica após a educação, o que mostra o valor que a Francaa coloca as questões de educação e desenvolvimento humano. Quase que não existe nenhum pais africano cujo as despesas no sector de educação sejam superiores o da defesa. Isto também mostra porque que a áfrica não desenvolve, se não investe na formação do seu capital humano.
Se adicionado as pensões, o orçamento da defesa sobe para €48 bilhões, ou seja 2.3% do PIB, o que faz da Francca o sexto pais que mais dinheiro gasta para despesas militares no mundo a par com a Índia (5 com €48 bilhões – 2.5% do PIB), Arabia Saudita (4 com €55 bilhões – 10% do PIB), Rússia (3 com €60 bilhões – 5.3% do PIB), China (2 com €189 bilhões – 21.9% do PIB), e os EUA (1 com €534 bilhões – 3.3% do PIB). Atrás da França, vem a Inglaterra (7 com €41 bilhões – 1.9% do PIB), Japão (8 com €40 bilhões – 1% do PIB), Alemanha com (9 com €36 bilhões – 1.2% do PIB), Coreia do Sul (10 com €31 bilhões – 2.5% do PIB), Itália (11 com €24 bilhões – 1.5% do PIB), Brasil (13 com €20 bilhões – 21.3% do PIB) e Argélia (20 com €8 bilhões – 6.7% do PIB). Segundo o ranking da Stockholm International Peace Research Institute, nenhum país da África subSahariana, esta entre os 30 países que gastam mais nas despesas militares.
Apesar desta redução, Emmanuel Macron já vai avisando que vai acrescentar cerca de €2 bilhões no orçamento da defesa da França para 2018, para habilitar o pais a respondendo os desafios militares a que o pais é a responder, incluindo as exigência de Covfefe para que os países da NATO aumentem as despesas para contrapor a ameaça Russa, que nao sei se existe!☠️👻👽.

A Pedra no Sapato de Covfefe

Ao ter expulso 35 diplomatas russos dos Estados Unidos no final de dezembro e imposto sanções a duas agências de inteligência russas alegadamente devido ao envolvimento de Moscovo em ataques cibernéticos contra a campanha presidencial de Hillary Clinton na eleição presidencial dos EUA de 8 de Novembro de 2016, Barack Obama pode ter deixado a maior pedra no sapato da Administração Trump.
Se bem que na altura o presidente da Rússia, Vladimir Putin, abdicou do principio da reciprocidade e retaliar com a expulsão de um numero igual de diplomatas Americanos, dizendo que esperaria a tomada de posse do então presidente eleito Donald Trump, assumisse o cargo no dia 20 de janeiro, para decidir qual acção tomar.
Só que, passados seis meses, a administração Trump esta cada vez mais enrolada, quando não consegue calar as agencias de espionagens assim como o Congresso da ideia que Moscovo hackeou a campanha de Hillary Clinton para beneficiar Trump.
E cada dia, se enrolam mais, quando depois de andarem a negar durante 6 meses de que ninguém da campanha de Trump tivera contactos com os russos, emerge agora que o Donald Júnior, esteve num encontro com uma advogada informante russa. Esta lengalenga, certamente ira dificultar o encerramento deste dossier, mesmo se no encontro dos G20 em Hamburgo, pareceu que os dois estadistas se deram muito bem e acordaram cooperar mais, por exemplo, com o cessar fogo na Síria.
Agora a Rússia ameaça, que se os EUA não acabarem com esta palhaçada, que existem muitos espiões americanos actuando em Moscovo sob disfarce de diplomatas, e alertou que pode expulsar alguns deles como forma de retaliação aos EUA pela expulsão de 35 diplomatas russos de Washington em 2016. E se acontecer esta retaliação, nem que seja pela reciprocidade da redução de números de diplomatas americanos na Rússia sejam iguais aos que Moscovo tem em Washington, pode atrasar o relançar das relações e coordenação entre os dois países, que adiciona outros pontos de fricção tais como Ucrânia. 😵😳😲

é mais provável que Michel Temer Governe até ao fim depois do golpe que preparou contra Dilma Rousseff

Porque o impeachment de Michel Temer parece menos provável? Pelas mesmas razões que levaram ao impeachment da Dilma Rousseff e explico porque.
Um impeachment ou cassação do mandato do Presidente da República, em qualquer que seja a jurisdição, é um processo político que só acontece quando se o estadista perder a maioria parlamentar. Como presidente do Brasil, Temer goza de imunidade, não pode ser preso preventivamente, e para a Procuradoria da República conseguir investigar um Presidente, precisa que o Parlamento levante esta imunidade. Daí que se assiste ao espetáculo par(a)lamentar, em que o Parlamento brasileiro não consiga reunir sequer para votar, autorizando ou não, para que o primeiro crime com que Temer é acusado, seja investigado.
Aqui, Temer goza de apoios dos "gospistas", ou seja, a mesma maioria parlamentar que derrubou Dilma Rousseff. Essa associação"golpista" continua forte em ambas câmaras do parlamento brasileiro. Mesmo que algumas pedras (deputados) sejam destituídos e presos, pelo nível de corrupção no Brasil, são substituídos por outros, cuja a actuação deixa muitas dúvidas que tenham "mão limpas".
Daí que é possível que, tenhamos que aceitar que Temer vá governar até ao final do seu mandato "gospista" em 2019. Será que ele fica impune dos crimes que cometeu? Não. O Procurador Da República vai ter que esperar até que a barreira que impede que Temer seja investigado desapareça. Depois de cumprir o seu mandato "golpista" Temer poderá passar a vida na cadeia, algo que não aconteceria se ele fosse impeachado agora.

violência pós eleitoral na Papua Nova Guiné devido a Bruxaria

O insólito aconteceu. A violência pós eleitoral na Papua Nova Guiné que já levou à morte de 2 polícias, teve a sua origem com os candidatos a não aceitarem os resultados e à se acusarem mutuamente de ter usado bruxaria ou feitiçaria para retirar os votos das urnas.
Sim. O tribunal eleitoral, ordenou a recontagem em pelo menos 3 locais, com base nas alegações de feitiçaria. É certo que a Papua Nova Guiné é conhecida pela sua especialidade em bruxaria e ou até canibalismo, mas feitiçaria que consegue retirar os votos das urnas? Vai levar com que os bruxos da Papua Nova Guiné tenham fama internacional e possam fazer consultoria em muitas eleições presidenciais problemáticas pelo mundo afora. Se os bruxos conseguem retirar os votos das urnas, deveria a Dilma Rousseff, ter contratado estes bruxedos para retirar ou alterar votos das urnas que ditaram o seu impeachment. Porque Michel Temer, em vez de utilizar o "pai santo" baiano para rezar contra as tentativas de o "impeachar", pode ter contratado um bruxo Papuano.
Mas, deixemos o Brasil e vamos a pérola do indico e aconselhar que, com o aproximar das autárquicas de 2018 e Gerais de 2019, você candidato não precisa nada se não viajar agora para Papua Nova Guiné é trazer aquele bruxo "quente" que até faz desaparecer montanha para você ganhar às eleições.

Cahora Bassa é o futuro no Desenvolvimento de Moçambique


Com Cahora Bassa com a capacidade de produção de 2075 Megawatts de energia, Moçambique pode ter a maior barragem hidroeléctrica da África austral até hoje. 


Essa liderança regional pode ser ultrapassada por Angola quando este concluir em 2018 a barragem de Laúca que terá a capacidade de produção de 2070 Megawatts, que se ligadas às barragens de Capanda com 520 Megawatts e Cambambe com 960 Megawatts, dará a Angola uma capacidade de produção hidroeléctrica de 3550 Megawatts, passará a ser um gigante energético da região austral. 
Isto, já que África do Sul, em termos de capacidade hidroeléctrica só produz cerca de 1000 Megawatts, muito aquém das necessidades do país. Ou mesmo a da barragem de Kariba que tem uma capacidade instalada de 1600 Megawatts, mas que dadas as suas características não consegue reter água suficiente para produção de energia na sua máxima capacidade.

Dado que 75% da energia elétrica produzido por Moçambique se destina a exportação, Angola com este massivo investimentos na produção de energia hidroeléctrica, tem também os olhos na venda da mesma para a região austral e central africana. 

Daí que urge a necessidade de Moçambique avançar com os investimentos para aumentar a capacidade de HCB para os 3320, construindo a Central Norte da HCB prevista ter a capacidade instalada de 1245 Megawatts na zona de Mpanda Nkuwa. 
Só a construção de Mpanda Nkuwa vai fazer com que Moçambique continua líder energético regional, uma vez que as necessidades internas irão necessariamente subir para além dos 25% que a Cahora. Bassa pode dar. 

Mas, para a EDM, o desafio não é só aumentar a produção daa HCB, mas o de "esticar os fios" até todas as localidades e postos administrativos. 


Digo isto porque algumas assimetrias regionais fazem com que distritos como Milange, tenha que consumir a energia que vem do Malawi e não a rede nacional da EDM. 
Só quando todas às casas em Moçambique forem iluminadas pela EDM, independente quão rurais estejam, teremos um país a caminhar para o desenvolvimento. Todavia, até lá, penso que irão introduzir o debate da privatização da produção e distribuição de energia, como aconteceu com a LAM. Aí teremos, como consequência do capitalismo selvagem, várias operadoras a competir para conectarem o nosso CREDLEC e aí, aí podemos ter a certeza que perdemos a nossa soberania! 😉😱😏📡

Thursday, 13 July 2017

A liderança de Letícia Klemens, Ministra dos Recursos Minerais que pode ajudar Moçambique a reduzir o deflorestamento aumentando o consumo de gás de cozinha

Eu continuo achar que o problema da escassez de Gás em Maputo ee um problema da GALP que quer ver os preços a subir. A GAPL poderia fazer que nem a 2M para combater a especulação, enchendo o mercado de cervejas que faz com que as marcas da 2M nunca aparecem no mercado informal a serem vendidos por especuladores. A razão ee muito simples, inundar o mercado com o seu produto que torna impossível açambarcamento pra depois especular.
A GALP poderia fazer o mesmo enchendo muito bem mais garrafas e colocar no mercado para bater os especuladores.
Letícia Klemens, Ministra dos Recursos Minerais Moçambique
Outro problema mas que requer a atenção da Ministra da Letícia Deusina Da Silva Klemens é como fazer com que Moçambique, do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Indico, pelo menos nas zonas urbanas, se deixe de utilizar o carvão vegetal nas cozinhas.
Poderia a Ministra Letícia ajudar o Ministro correia a proteger as nossas florestas acabando com o abate das árvores para queima para o carvão vegetal. Como? Mobilizar toda a cadeia de valores do carvão vegetal para se transformar e abraçar o Gás, deixando de vender carvão.
Mobilizar a Galp para a introdução de, para além das actuais garrafas de 11kg, introdução de botijas de 1kg, 2kg, 3kg ou até 5Kg que seriam mais baratos e mais acessíveis para quem não tem recursos para comprar botijas de gás de 11Kg. 


Mobilizar aos latoeiros que hoje fazem fogões a carvão para que passem a fazer fogões a gás. Para tal seria necessário mobilizar a industria nacional de ferro fundido para produzir a boca de incendio dos fogões a gás que os latoeiros ou serralheiros poderiam comprar para fazer os respectivos fogões a gás. 
Além destes, é possível mobilizar a industria nacional ou investidores estrangeiros para passarem a produzir em massa de fogões a gás simples de uma, duas ou três bocas (fogões sem forno). Fogões estes que poderiam custar 500Mts no máximo e permitir que as todas as famílias pobres nas zonas urbanas pudessem comprar. Assim como CREDELEC, cada família iria compara a quantidade de GAS que o seu bolso suporta. Até porque, o custo do carvão na cidade de Maputo é de 50Mts o montinho que só da para cozinhar uma refeição, as famílias pobres, acabam pagando mais caro no final do mês do que se comprassem uma garrafa de gás de 11Kg a 400Mts.
 O fogão que a industria nacional pode produzir

Implementada esta medida haveria de eliminar o desmatamento das nossas florestas, baixando consideravelmente a necessidade de uso do carvão vegetal para cozinha. O mesmo se poderia com as padarias que utilizam lenha, para passarem ou importar fornos a gás ou elétricos que eliminaria a necessidade de troncos como energia de panificação que também contribui para a desflorestação.
Para reduzir os preços nas províncias, a Sra. Ministra poderia encorajar a GAPL a montar centros de enchimento de Gás na Beira e em Nacala que permitiriam com que o gás chegasse a um preço aceitável nas províncias.
Parecendo que não Ministra Letícia, a eliminação da destruição das nossas florestas e redução do aquecimento global, em Moçambique, passa muito daquilo que poderá fazer para reduzir o consumo do carvão lenhoso e aumentar o consumo do gás em Moçambique.💡😉