Tuesday, 21 April 2015

Antes & para lá do Ubuntu existe o Ujamma ... vamos reconstruir a esperança a partir das cinzas dos ataques Afrophobic

Deixe o coração da África (música & o rufar dos tambores e batucada) falar para sarar as "feridas" abertas pelos ataques afrofobicos no continente negro.

Se os Sul Africanos com  a suas sagas xenófobas e insanas mataram o espírito do Ubuntu, uma das suas próprias criações, nós, como os africanos, não devemos buscar vingança ... Em vez disso, os africanos devem unir-se para reconstruir espírito de "Ujamaa" (na família ninguém é deixado para trás).

Ao contrário do Ubuntu que nunca existiu na vida real, e a percepção que nos é dada agora de que tudo aquilo não passava de uma ideologia inventada pelos negros sul-africanos quando vieram pedir a todos os países Áfricanos independentes até antão, para que se livrassem do jugo do apartheid, e para que ganhassem a sua independência, UJAMAA, SIM, esse é um conceito que única e verdadeiramente representam espírito África e forma a base da coesão das políticas sociais e de desenvolvimento econômico e auto-suficiência no continente Africanos.

sempre pensei que Ubuntu não existia e que era uma invenção dos Sul-Africanos, e agora com afrofobia confirmei isso.

Que Ujamaa não seja mais popular ou praticada hoje em dia por muitos dos líderes corruptos que pululam no continente Africano é verdade. Mas, quando Mwalimu Julius Nyerere o concebeu, havia dois princípios que ainda estão vivos hoje em cada Africano como pessoa, independentemente da sua raça, sexo, crença política ou religiosa, orientação sexual, status económico, deficiência, etc. em dois contextos: 
Em primeiro lugar, como uma referência à extensão do comunalismo da família Africana; e em segundo lugar, com referência à criação do bem comum em empreendimentos colectivos, que outrora foram conhecidos como cooperativas ou aldeias comunais (aldeias Ujamaa).

O "Ujamaa" (na família ninguém é deixado para trás) foi seguido por Samora Machel em Moçambique, cujas políticas buscavam recapturar os princípios da produção colectiva, a distribuição igualitária e universal da riqueza e do bem comum, da obrigação de trabalhar, que se encontravam dentro communalismo Africano.

Então, se algo de positivo pode emergir destes ataques xenófobos perpetrados na África do Sul, certamente a menssagem é de reforçar a cooperação Sul-Sul sim, mas não olhando para o sul do continente negro para qualquer liderança. Depois da morte de Nelson Mandela, não existe mais nada na Africa do Sul que possa inspirar ou liderar o renascimento Africano. 

Devemos confiar em nós mesmos para reviver o espírito "Ujamaa" (na família ninguém é deixado para trás) em cada aldeia, de modo que nenhum Africano como pessoa e indivíduo, ou qualquer ser ser humano nesse contexto, se sinta indesejável ou estrangeiro, no momento que desembarque e ponha o seu pé em qualquer parte ou aldeia desta bela região, conhecida como continente negro e berço da humane que, essa pessoa ou indíduo deseje se reassentar
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Before & beyond Ubuntu there is Ujamma... lets rebuild a hope from the ashes of Afrophobic atacks

Let the heart of Africa (music & drums) speak to heal "afrophobic" wounds from the black continent.

If South Africans with their insane xenophobic saga have killed the spirit of Ubuntu, one of their own making, we as Africans, we should seek no revenge… instead, Africans should unite to rebuild spirit of "Ujamaa" (familyhood).

Unlike the Ubuntu that never existed in real life, and the realisation that its an ideology invented by South Africans when they turned to Africa support to gain their independence from Apartheid, Ujamaa is the only concept that truly represent Africa spirit and forms the basis of social and economic development policies of self-reliance in the continent.

It may not be popular or practised nowadays by many of corrupts leaders in the continent but, when Mwalimu Julius Nyerere conceived it, there were two principles that are alive in every African person today regardless the race, sex, political or religious  believes, sexual orientation, economic status, disability, etc. in two contexts: firstly, as referring to the extended family of African communalism; secondly, with reference to the creation of common good at time through agricultural collectives known as Ujamaa villages.

The "Ujamaa" (familyhood) was followed by Samora Machel in Mozambique, whose policies seek to recapture the principles of joint production, egalitarian distribution and the universal obligation to work which were found within African communalism.

So if anything positive emerges from these xenophobic attacks in South Africa, certainly is to strengthen South-South cooperation yes but, not by looking southwards in the continent for any leadership. We should rely on ourselves to revive the "Ujamaa" (familyhood) in every village, so that no African person, or any human being for that matter, feels unwelcome for setting a foot in any part of the black continent that he or she wish to settle.

Wednesday, 15 April 2015

Da Retórica a realidade da Xenofobia na Africa do Sul, nasceu um novo termo para catalogar a nossa barbaridade como africanos e negros: Afrofobia

É preciso que os africanos, especialmente nós os negros, encontremos uma maneira de produzir aceitação e cooperação de  todas as comunidades independentemente da raça, género, origem, lingua, educação, status social ou deficiência. É preciso que os africanos evoluam e sejam gente civilizada. Estes ataques de Durban são uma memória indelével, dos ataques xenofóbicos que sistematicamente submergem na Africa do Sul. Criados e incitados pelos homens,  tanto os de 2008 e 2010, não diferem destes incitados pelo Rei Zulu Goodwill Zwelithini, que Boa’Vontade (Goodwill) não tem nada. O que os negros Sul-Africanos monstram quando queimam seus semelhandes somente porque os consideram "kwerekwere" (termo pejorativo para designar estrangeiros), provam que são piores que os Boers movidos pelo odio racista instituiram o apartheid em 1948.
Como querem que apelide os meus irmão negros Sul-Africanos, quando queimam vivo, catanam, e barbaramente assassinam um serv humano da sua própria cor, somente porque são movidos pelo ódio e inveja pela diferença/estrangeiro de o outro ter uma loja ou barraca, ou emprego na terra deles? Como fica a imagem que projectamos nós todos como negros, quando o mundo vé estas imagens do Apocalipse de homens e mulheres se arrastando ardendo vivos, que o único pecado que fizeram é ser diferente?  Aqui não interessa se é um Moçambicano, Zimbabweano ou Etiope que é vitima. Somos todos nós negros que somos vítimas. Não interessa se são os Zulus a perpetrarem estes ataques desta vez, são todos os negros Sul-Africanos cumplices, porque estes ataques já aconteceram no passado um pouco por todo o lado nessa terra que SEM VERGONHA se auto intitula “rainbow or beloved country”. Numa terra onde negros matam outros negros não pode ser o país do arco iris e nem um país amado. So pode ser o inferno na terra e uma vitória para o apartheid. Esta coreografia macabra com mistura ou coctail de genocido e afrofobia que os negros sul-Africanos fabricam e bebem de tempos em tempos, mostra um retrato deste tempo mais vergonhoso na história da África do Sul.

Quando ouvimos jovens negros, fortes e capazes de trabalhar e ganharem o pão com o seu suor, a falar com ódio e um olhar sanguinário, segurando machados, paus e catanas a falar que esta perseguindo para expulsar o makwerekwere longe de seus bairros, sinceramente? Homens e mulheres fortes e capazes, cheios de ódio e inveja contra um Somali, somente porque abriu uma barraca e prosperou? O que impede a ele de abrir a mesma barraca? Será a banca Sul-Africana dá emprestimos e preferencia a estes makwerekwere? Os negros Sul-Africanos se têm alguém a pedir contas, que peçam aos seus governates e não decarreguem o seu ódio e frustrações contra estrangeiros.  Demorou muito tempo, muito tempo, para o governo a agir agora e como no passado. Mas, eventualmente, o Presidente Jacob Zuma (JZ) irá falar, talvés mais uma vez demonstrar remorso e emitir um pedido de desculpas ", cabisbaixo como se tivesse vergonha por ter traído os sonhos de muitos dos seus concidadão e gerações, especialmente os negros?

Tem remorsos este governo de JZ, se foi o mesmo que em 2013 ordenou a matança de 34 mineiros em Marikana. É possível que com a chamada do exército a violência seja debelada como das outras vezes. Haverá desculpas de um "elemento criminoso", sendo responsáveis, sugestões de que a violência foi instigada por uma "mão invisível" que não o Rei Zulu Goodwill Zwelithini, com uma agenda política e que não havia incentivos financeiros. Haverá estudos académicos e investigações por parte de organizações não-governamentais, vão-se criar comissões de trabalho e serão feitas recomendações. Uma desculpa igual a que todos os países africanos fazem, será deitar culpas ao apartheid e até ao colonialismo. É sempre assim, que nós negros africanos estamos habituados a dizer. Foi assim no genocídio do Ruanda, porque os belgas criaram o favoristismo de uns contra os outros (Tutsi vs Hutus). É assim na República Centro Africana, Nigeria, Somalia, Kenya, sempre os culpados são os europeus colonialistas, e nós somos uns santinhos.

Mas se o povo sul-Africano não evoluir na histíoria e adoptar uma cultura civilizada, a Afrofobia irá regressar, porque o que estarão a fazer é colocar os ataques xenófobos (Afrofóbicos) num Pandora's Box  que daqui ha uns tempos irá se abrir novamente. A realidade do improviso "campos de refugiados", instaurados em esuqdras de policia, igrejas e campos de IDPs, vemos mães confortar crianças, tentando explicar foram forçados a abandonar as suas casas, e se fugiram das suas terras para Africa do Sul, por qualquer motivo que for, fugiram para o inferno, e que terão de abandonar essa terra ex-rainbow para recomeçarem noutras paragens. Não só porque sao estrangeiros ou makwerekwere, mas especialmente porque são pobres.

E este problema não se resolve chamando ou exercito ou policia quando JZ gasta 240 milhões de randes gastos do erário público para restauração do seu complexo privado, dinheiro esse que podia financiar escolas e saúde para as crianças Sul-Africanas, ele é o principal cantor e instigador desta nova “orquestra” africana chamado Afrofobia. Ele (JZ) sabe  que a África do Sul só precisa de uma faisca ou isqueiro para incendiar o país, especialmente quando ele deixa problemas sociais a ferver por muito tempo. Não ajuda para os políticos a intensificar menssagens de tolerância somente quando as tensões são elevadas e, e quando não há disturbios sociais passam o tempo a encher os seus bolsos. O Governo de JZ e de outros que passaram deveriam ter dado uma liderança no seio das comunidades ao longo destes últimos vinte anos, desde 1994 que o governo da maioria negra esta no poder,trabalhando para mudar as construções sociais, respondendo as assimetrias sociais, e construindo uma nova nação mais tolerante as diferenças se quizessem continuar a ser rainbow country.  Em vez disso, delipidando os recusros públicos e criando uma corja de milionários negros, que só sabem encher os seus bolsos, é implicitamente enviar recados a população que se estão na desgraça, é por causa dos estrangeiros.

Se os autores material destas matanças do estrangeiros nos suburbios de durban ou JHB, são pobres negros sul-Africanos que não têm onde cair morto, o autor moral da Afrofobia é a nova elite de negros Sul-Africanos no poder, que só olha para as suas barrigas e não se interressam para o futuro dos seus concidadão negros. Esta elite negra Sul-Africana no poder, só tem o objectivo e legitimidade de arrancar a riqueza que os boers e brancos Sul-Africanos acumularam injsutamente durante os anos do apartheid, não para distribuir ao povo, mas para acumular somente para si. Os A verdadeiros autores da extensão do medo e terror por que os estrangeiros passam na Africa do Sul nestas ultimas semanas é responsabilidade do Governo do Presidente JZ. Ele pode fingir que se desdobra a condenar a violência e gastar tempo a debateram a semântica, sobre se é tecnicamente 'xenofobia' ou melhor 'Afrofobia', ou fazer uma marcha de paz, como estadista, ele falhou para com o povo Sul-Africano.  É tempo de colectivamente os líderes africanos se chamarem a razão e colectivamente agirem.

A Afrofobia não é só um problema dos Sul-Africanos. Existem pessoas cheios de ódio e inveja contra a diferenças, sejam eles, de género, étnicas, religiosas, orientação sexual ou política. Existe muita intolerância e radicalismo de nós africanos contra o nosso semelhante. Precisamos encontrar uma maneira de produzir aceitação e cooperação dentro das nossas comunidades e para acabar com esse ressentimento, ódio e inveja. Se não o fizermos, a situação continuará a ferver em banho maria e vai explodir mais uma vez e talvés em outros lugares. Temos de mais de imagens indeléveis e suficientes para aprendermos, sobre ataques violentos contra a diferença, quer sejam estrangeirosou não. Esses arquivos vergonhosos nos bancos de dados da nossa memória colectiva, devem ser queimados e esquecidos.

Eu sei que eu faço para me tornar uma pessoa melhor. E eu não quero ver mais nada sem os olhos, valores e princípios humanos e de DEUS.

Tuesday, 14 April 2015

Quer você goste ou não dele, veja as lições de líderança de Filipe Jacinto Nyusi

Ter um coração para a liderança pode criar problemas a qualquer um que se preze ser lider. Se você for como eu, sua mente analisa continuamente o ambiente para exemplos de profunda liderança, e nesse caso você será uma curiosidade insaciável sobre os atributos e comportamentos que separam os líderes transformacionais daqueles que são meramente eficazes.

A recente eleição de Filipe Jacinto Nyusi para o Cargo de Presidente do Partido FRELIMO, e o início da sua Primeira Presidência’Aberta avivou a minha mente com algumas dessas qualidades de liderança. Quando anúnciou no seu discurso de tomada de posse “O Povo é meu (Ele Nyusi) Patrão” muitos não entenderam o significado dessas palavras e nem viram liderança Nele (em Nyusi). Quer se goste ou não de Nyusi, ou se confie nele ou se ache que é cedo, ou ainda que é “miúdo”, as seguintes gemas de liderança em Nyusi são dignas re realce e consideração.


1. O trabalho com Propósitos precisa coragem.

Vamos encarar a realidade. Para Nyusi conseguir-se eleger como candidato da FRELIMO, Presidente da República e Chefe de Estado, assim como a Presidente do Partido FRELIMO passou por um verdadeiro teste de liderança nesses corredores do poder e se sobreviveu a esse espremedor é porque tem qualidades inegáveis de liderança. Falou-se coisas horriveis sobre ele, especialmente que era um pau-mandado. Questionaram a sua integridade. Suas decisões. Mesmo sua inteligência. Já lhe chamaram de todos os nomes, e como a Presidência esta a começar e em política o jogo continua sem cessar, os seus inimigos não vao parar de falar mal dele, assim como já começou a corrida Presidencial para 2019 e o falar mal pode piorar. Ele sabe disso, e ele não se assuta com isso. Ou ele é imune, ou ele realmente acredita na sua capacidade de fazer a diferença. O que move a Nyusi, se ele não precisa de dinheiro, poder ou fama se não fosse o cuidado pelo próximo? Você acredita que ela iria sujeitar-se a si e a sua família na tarefa ou emprego mais difícil do país? Pense nisso: Ser Presidente e Chefe de Estado, é um trablaho a tempo inteiro se sem descanço, uma locura onde se trabalha 24 horas-dia durante 1825 dias que dura uma mandato Presidencial. Adicionado a isso esta a locura de lidar e defender o país das adversidades do mundo lá fora, como a subida/baixa de preços de petróleo, seca na Austrália que leva o preço do pão subir, mudanças climaticas e desastres naturais, conflictos e crises ecómicas que, mesmo se passando em terras distantes, podem contribuir para trazer ou tirar o pão na mesa ou esteira dos 24 milhoes de Moçambicanos. Todas estas coisas que um Presidente não controla, influenciam na Presidência de um país. Se você não sabia destas lucuras, então você tem uma ou duas coisas a aprender sobre liderança. Qualquer coisa verdadeiramente transformacional exige coragem revolucionária. E, neste caso, a revolução está sendo certamente televisionada.

2. Experiências de trabalho diversificada cria confiança.

Você já reparou como é difícil para intimidar Nyusi? Isso porque ele está bem preparado. Ele serviu como operário, enginheiro, Gestor, Professor, Ministro. E nesse percusros de vida, algumas vezes já ganhou e outras perdeu, e como ele não é Santo, já empurrou e já foi empurrado, já esteve no primeiro plano, mas também e em segundo ou lá nas origens mais humildes. Hoje, sinto-me duramente pressionado para dizer que Moçambique teve sorte, não poderia ter tido um Presidente melhor que não fosse Nyusi. Ele é alguém mais intimamente familiarizado com o cargo de Chefe de Estado, e dentre todos os que se candidataram, quer nas eleições internas na FRELIMO, quer os da oposição que concocorreram com ele, salvo aqueles que já foram realmente presidentes, Nyusi é o melhor que o país poderia ter. Experiências profissionais variadas deram-lhe uma visão mais abrangente. Um líder com uma visão forte, apoiado pela experiência, é um líder mais confiante.

3. Ser líder não é ser todo poderoso. Se no início você não conseguir, tente, tente novamente.

Não é invulgar aparecerem tarefas difíceis para um Presidentee não saber como resolver. As exigências da oposição em Autarquias Províncias é um sinonimo disso. Nyusi, não é dono país e já disse que vai consultar os donos do país: o povo. Se bem que na minha pobre opinião, não vejo incostucionalidade na proposta das autarquias províncias. O que é inconstitucional é a pretenção do líder da oposição nomear os governadores nas províncias onde elegadamente ganhou. A irmos para as autarquias provincias, a única via viável é a eleição dos Governadores Províncias, como acontece com as Assembleias Provínciais. O líder da Oposição, pode propor o que quizer ao Chefe de Estado, mas alterações constitucionais dessa natureza, o Presidente Nyusi fez bem em dizer, vamos consultar os donos do país: o POVO Moçambicano. E isso não deve ser olhado como falta de liderança, mas devolver o poder ao povo e inspirar-se nele para governar. Alguns têm dificuldade de, tendo “a faca e o queijo na mão” ir consultar aqueles que detêm o poder legitimo, o povo. Olham isso como uma fraquesa. Qualquer liderança têm delicados que não ecolhem o momento para aparecer. E todos nós experimentamos em algum momento decisões difíceis ou mesmo quedas, quanto mais cedo aprendemos a nos erguermos e sacudir a poira da nossa queda, melhor. Como líder, em vez de recuar, podemos aproveitar essa oportunidade para crescer as nossas lacunas - para aprender novas habilidades, ganhar novos conhecimentos, e criar novas conexões. Nyusi tem mais força agora que é também Presidente do Partido FRELIMO do que quando era somente Chefe de Estado. E, mesmo assim as suas qualidades de liderança lhe dizem que deve consultar e conviver com o Povo. Não é fácil ser-se humilde quando se esta no topo da colina,  somente um líder sabe fazer isso, porque sabe onde as pedras estão!

4. Os "haters" não faltam e vão continuar a odear.

Notícia de última hora: Nem todo mundo vai gostar do líder. Na verdade, a mais dramática das mudanças que o líder está defendendo, mais resistência dos inconformados receberá. Infelizmente em democracia com excessivo libertinismo, nem sempre essas resistências ou não concordância são exercidas com respeito. Diga-se de passagem, os pronunciamentos de um certo líder da oposição incluindo de um certo parlamentar, que lhe foi retirado imunidade e colocado numa camisa de forças (BO), deixam muito a desejar. Às vezes é francamente desagradável como certos sectores tratam o Simbolo de Chefe de Estado. Mas o Chefe de Estado, por ser líder testado em aguas turbulentas, não vai precisar dessas camisas de forças.   Mas o trabalho do líder é certificar-se o seu coração seja puro, suas motivações sejam correctas, e seu comportamento esteja em sincronia com os seus valores. Todavia, ao Presoidente Nyusi convém lembrar que ele também devem perceber que como um líder, é chamado a servir com distinção o cargo de Presidente e, sempre a pensar nos 24 milhões de moçambicanos (e serão 30 milhões em 2019) sem importar quem votou ou concorda consigo como líder. Se um líder se lembrar e respeitar essas regras, ele poderá apanhar todos os aralhões, vai manter o seu legado inclume.

5. O seu sucesso, muitas vezes não será sobre você. Ou, pelo menos, não só você.

A presidência de Filipe Jacinto Nyusi é simbólica. Sendo o Primeiro Presidente que não é vetereno da Luta Armada de Libertação Nacional, muitos vão avalia-la contra as questões que os preocupam individualmnte a que Nyusi deve responder na globalidade. Outros vão avaliar  por causa do que, ou quem, ele representa. Uma certeza, é que a presidência de Filipe Jacinto Nyusi dá mais confiança na unicidade do Estado e cimenta mais a Moçambicanidade. Ela vai dar ao Povo mais confiança que eles, também, pode atingir alturas mais elevada do que a história tem permitido, e maior do que as projecções actuais sugerem. Como nós aprendemos com o nosso actual estado de coisas, este tipo de avanços não está isento de problemas. Mas, com ou sem problemas/dificuldade, um sucesso da sua lideranção é o que se espera.

Os próximos 1825 dias vão ser, para dizer o mínimo, muito interessantes. O povo vai prestar muita atenção à forma como Filipe Jacinto Nyusi exerce a sua presidencia e atravessa o caminho à sua frente, e como a oposição reage a ele ao longo desse caminho. Pondo de lado a filiação política/partidária, as lições de liderança de Nyusi estarão maduras para nós colhermos. Ou seja, se você estiver prestando atenção